GEOGRAFIA E LITTERATURA ESPAÇO, CAPITALISMO E PROMISCUIDADE EM O CORTIÇO

Douglas Vieira GOIS (UFS)
Elaine Vieira GOIS (UFS)
Mayara Oliveira FEITOSA (UFS)


RESUMO: O artigo em questão objetiva propor uma análise interdisciplinar da obra: O Cortiço, do autor Aluísio de Azevedo. Nesse sentido, realiza-se um dialogo entre a geografia e a literatura, matérias por vezes tão distanciadas nos currículos escolares, mas que dialogam corriqueiramente, sobretudo no que diz respeito à análise do discurso, atividade tão importante ao estudo marxiano da sociedade. Assim, é possível compreender os conteúdos geográficos contidos nos ensaios romanescos, onde a idéia de sociedade de classes e a categoria trabalho tomam destaque na obra em questão, sendo o recorte espacial da cidade o lócus do desenvolvimento da obra. Para tanto utiliza-se da geografia humana, com viés marxiano para estudar os fenômenos transcorridos na obra em questão. Representação máxima do naturalismo brasileiro O Cortiço traz a tona questões como o capitalismo, o materialismo, a ambição, a animalização das personagens, e enfatiza as forças dos instintos carnais, predileções dos naturalistas.  Com o enfoque em algumas personagens da obra: João Romão o português ambicioso, capitalista e explorador, Jerônimo o homem trabalhador que se degenera e Rita Baiana a figura da mulher cheia de malícia, enfocamos a tríade homem-trabalho-prazer. Portanto, podemos apreender na análise da obra em questão, os cortiços nossos de cada dia, bem como, os discursos nossos de cada hora, verificando assim a pertinência e atualidade dos conteúdos impressos na referente obra.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade, discurso, sociedade, naturalismo, capitalismo.

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